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28 março 2010

Covardia da Harmonia

Tem crescido o burburinho que Roberto Góes poderá ser o candidato ao governo nas eleições que se aproximam. Fontes diversas, única tese! A regra é disseminar entre os apoiadores do atual governo, que a única saída viável para manter o poder sob domínio do grupo da Harmonia seria a permanência de Waldez no cargo, apoiando RG. Esperam, os articuladores da estratégia covarde, mobilizar as opiniões dos cardeais do PDT e associados, e daí alcançar mais rápidamente as bases partidárias, e levá-las ao nível da comoção. A tese precisa transformar-se em apelo popular para que o governador seja convencido. E o tempo urge!

Ao escolherem o nome de Roberto, os covardes apenas buscam tornar mais atraente a isca aos olhos de Waldez, e de Roberto também. A justificativa do nome é que o atual prefeito possui aceitação popular e teria, pela ótica dos mentores do plano covarde, plenas condições de ganhar as eleições para o governo, se apoiado fosse pela máquina, e desde que Waldez fosse o piloto. Nessa estratégia, WG seria o grande comandante, a liderança identificada com a vontade das bases, ou seja, aquele a ser sacrificado.

A mão que afaga é a mesma que bate! O que esse grupo de articulação não diz, mas deixa exalar – a covardia tem um cheiro insuportável –, é que longe de estarem preocupados com o futuro do governador, ou do PDT, ou do projeto político, estão pensando em salvar a própria pele. Sabem que a saída de Waldez e a assunção de Pedro Paulo os colocará em situação difícil, na medida em que perderão os privilégios alcançados ao longo desses sete últimos anos. Para a manutenção das tolerâncias gozadas, portanto, estão dispostos a tudo, até a imolar em praça pública aquele que as propiciou. Waldez foi o início e o meio, mas não o fim, raciocinam.

Waldez deve estar extremamente decepcionado. Depois de tantos anos, esperava ter ao seu redor um rebanho. Tem uma alcatéia.

Ruy Smith, deputado estadual

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