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20 março 2010

Deputado Estadual Leury Farias (PP), fala das suas ações nesse início de mandato.


Trecho da entrevista do Dep. Estadual Leury Farias (PP), ao blog "Facão & Terçado” e ao Programa “Consciência Cidadã” na 105.9 FM Rádio Comunitária Novo Tempo:

Carmezim: O Senhor Está a pouco tempo neste mandato, mas já conseguiu ocupar um lugar de destaque nesta casa. Algum projeto que possa destacar neste início de legislatura?
LF.- Sim, nós temos além de alguns requerimentos, temos um projeto de digitalização de toda documentação histórica do Estado do Amapá. Eu acredito que seja importantíssimo para todos, principalmente na área da imprensa, é necessário que agente saiba a história do nosso Estado. Eu digo o seguinte: Que o Estado do Amapá não tem memória porque agente começa a verificar que os logradouros públicos estão perdendo a sua identidade com a mudança de nomes. Muda-se nome de Escola, muda-se nome de prédios sem fazer o levantamento histórico. Eu quero citar pra você a mudança do nome da Av. Nações Unidas. Mudaram o nome da avenida para colocar nome de assessor. Eu não posso mudar o nome da Av. Raimundo Álvares da Costa que foi advogado, amapaense, poeta, que é um nome da Avenida da minha casa para colocar o nome da minha mãe, que teve uma história no Amapá, meu pai, eu não posso mudar o nome porque é histórico. Tem tanta Rua no Marabaixo, no Zerão, no Novo Horizonte, que não tem denominação e que poderia ser colocado. Porque eu tenho que mudar o nome de uma rua, onde eu cresci, agente viu nossos filhos crescerem e agora tem que mudar, é um transtorno para documentação, para o judiciário, enfim, para o correio e etc.
Estamos também com um projeto para tentar viabilizar a implantação de uma casa de apoio para as pessoas que vem do interior acompanhar seus parentes que vem fazer tratamento médico na capital. No momento, vamos convocar uma Audiência Pública para discutirmos o assunto, pois é necessário que tenha esta casa, não tem mais condições de ficar nesta situação. Só pra você ter uma idéia, foi realizado mais de 5.000 cirurgias através da ação itinerante da Secretaria de Saúde do Estado do Amapá, 101 mil atendimentos e procedimentos cirúrgicos diversos. E agora, o Conselho Estadual de Saúde publicou uma portaria que proíbe este tipo de atendimento, por isso, estou mandando a minha assessoria jurídica analisar esta portaria que saiu. Agora, proibir, um Estado onde o atendimento médico já é caótico e aqui no município de Macapá, nós não temos mais condições, no hospital de emergência, no hospital de especialidades, os postos de saúde estão lotados. Porque não utilizar a estrutura hospitalar que temos no interior?
Para que vocês tenham uma idéia, tem três pedidos de nomeação na mesa do governador do Estado para a área de oncologia e não foram contratados. Então, não dá mais pra viver só de contratos administrativos sem ter a realização de concursos públicos, mas também não dá mais para abandonar o interior e dizer que o atendimento é só em Macapá. É um equívoco político dizer que a ação itinerante é só um meio de barganhar voto. Qualquer tipo de ação que você fizer no governo é um meio de barganhar voto para alguém.  Agora, nós não podemos de forma alguma, no Estado que vivemos, com a apatia dos órgãos que tem responsabilidade de fiscalizar o Executivo, permitirmos esta situação. E aí estes que defendem que a Secretaria de Saúde tem que ficar parada, atrelada aqui em Macapá e não ir ao interior dar este atendimento, é nós lotarmos os hospitais aqui da capital e enquanto isso no interior tem leitos vagos e não tem médico especialista, porque não tem concurso público.
O Governo não faz o contrato de profissionais, não que a secretaria não faça, a secretaria quer fazer, mas o governo do Estado tem uma determinação de não fazer os contratos, não sei por que, talvez por falta de dinheiro, deve estar faltando dinheiro no Estado. Estão no Rio de Janeiro buscando 980 milhões de reais e não consigo entender porque as propagandas que agente verifica hoje na imprensa, nesta imprensa oficial do Amapá, diz que o Estado está muito bem, que arrecada muito bem, que ta tudo muito bem, que ta tudo maravilhoso, no entanto, o que agente vê é esta preocupação grande, principalmente agora, num ano eleitoral de ir à busca de recursos. Se você me perguntar se sou favorável a aprovação do empréstimo num ano eleitoral vou dizer que sou contra. Aí vai me reforçar uma época que o Capiberibe foi governador, pediu um empréstimo e a Assembléia Legislativa negou porque era o Capiberibe que era governador. Portanto, não posso mudar minha posição, só não consigo entender porque agora, porque não no ano passado? Porque agora este dinheiro? Já me preocupa, em função disto, a situação financeira do Estado, não vou discutir sobre a questão da arrecadação do Estado, porque não tenho conhecimento técnico sobre isto e mesmo porque entrei em dezembro e houve recesso, começamos a atuar em fevereiro e neste curto espaço de tempo procurei me informar da situação do meu Estado e tenho procurado trazer aqui para esta casa através de requerimentos e principalmente através de projeto de lei, assuntos que sejam relevantes para a população. Mas repito, sou contrário a este empréstimo de 980 milhões de reais que eu não sei nem onde vai ser aplicado.

Um comentário:

Anônimo disse...

Faltou incluir alguns filminhos porn de gabinete. Eita Realização porretcha.