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27 março 2010

Passagem de R$ 2,55? Por quê?

Ônibus, super-lotado, quebrado na estrada.

Há aproximadamente um ano atrás, através de “liminar”, a passagem de ônibus, em Macapá, foi de R$ 1,50 para R$ 1,95, com a promessa de que, depois, se avaliaria a planilha de custo apresentada pelo SETAP (Sindicato das Empresas de Transportes Públicos). Não tenho notícias se, a analise dessa planilha, foi apresentada a sociedade, posteriormente. Agora, para nossa surpresa, o SETAP aparece com uma nova planilha de custo, das passagens de transportes coletivos, reivindicando um aumento de 31%%, ou seja, saindo de R$ 1,95 para R$ 2,55. - Pode um negócio desses? Talvez até consigam, através de “liminar”.

Segundo o diretor da EMTU (Empresa Municipal de Transportes Urbanos), o Sr. Haroldo Matos, a dívida do SETAP, hoje, com a administração municipal é de R$ 13 milhões. “Por conta desses detalhes, a decisão de aumentar a tarifa não é das empresas, mas do prefeito Roberto Góes”, ressaltou Haroldo. – Ah é? Ta!

- E olha como é o serviço que eles nos prestam! Esta semana vinha com o meu companheiro, de trabalho, Carlos Carmezim, e registramos estas cenas, que aqui estão postadas, que são muito comuns aqui em Macapá e Santana.

Motorista, carregando eixo de transmissão quebrado.
Há quem diga que esse aumento é uma estratégia para conseguirem fundos para campanhas eleitorais, em 2010.

E as nossas “otoridades”, oh! :

Assim cum os zome!

Preços de passagens, em algumas capitais, para compararmos com os preços praticados aqui em Macapá:

Maceió (AL) R$ 2,00 jan/09 (data do reajuste)

Brasília (DF) R$ 2,00 dez/06

Natal (RN) R$ 2,00 set/09

Boa Vista (RR) R$ 2,00 jun/09

Palmas (TO) R$ 2,00 mai/09

Aracaju (SE) R$ 1,95 fev/09

Rio Branco (AC) R$ 1,90 jul/09

Vitória (ES) R$ 1,85 jan/09

Recife (PE) * R$ 1,85 jan/09

Fortaleza (CE) R$ 1,80 mai/09

João Pessoa (PB) * R$ 1,80 jan/09

Teresina (PI) R$ 1,75 jan/09

Belém (PA) R$ 1,70 set/08

São Luís (MA) R$ 1,60 jul/04

* Tarifa para 80% da frota ** Ônibus convencional, sem ar condicionado

Fonte: prefeituras

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