Pages

16 março 2010

CPI da Mineração

Nesta segunda-feira (15) aconteceu uma entrevista coletiva, na sala Interlegis da Assembléia Legislativa, onde a CPI da mineração na pessoa do seu presidente, deputado Alexandre Barcellos (PSDB) e do vice-presidente deputado Zezé Nunes (PV), reuniu a imprensa para de público receber algumas denuncias efetuadas por um grupo de agricultores e empresários com seu representante jurídico, o advogado Dr. Genivaldo Marvulli (OAB-410-AP). As denuncias vão desde ameaças de mortes, grilagem de terras, falsificação de documentos e de assinaturas, comercio ilegal de madeiras, impedimento do direito de ir e vir dos agricultores, cumplicidade de órgãos governamentais com a ilegalidade, descumprimento de lei ambiental e de acordos firmados com órgãos ambientais, por parte de mineradoras que exploram o subsolo amapaense, até “sepultamento” de arvores.

A CPI resolveu convocar todos os denunciantes a depor na sessão ordinária que aconteceu nesta terça-feira (16), a partir das 15horas. Nos depoimentos prestados, na sessão ordinária, foram citados alguns nomes de empresas, envolvidas com as denuncias, como por exemplo; MPBA, Mineração Vila Nova Ltda, Mineração Amapari Ltda, UNARGEM, São Bento Mineração S/A e Anglo Gold. O relator da CPI da mineração, o deputado Moisés Souza (PSC), solicitou, em caráter de urgência, através de requerimento verbal, que fosse feita uma pericia ambiental junto a todos os projetos que envolvam as mineradoras citadas pelos denunciantes.

Ouvindo os depoimentos, prestados a CPI, a impressão que nós temos é que algumas empresas de mineração parecem mais com madeireiras em busca do ouro chamado “Madeira de Lei”, e o que menos elas exploram são minérios.

Nós, do estado do Amapá, esperamos que todas as denuncias sejam investigadas e que, confirmando-se os crimes, os responsáveis sejam punidos exemplarmente. “E que essa CPI não termine em Pizzas” como muitas outras.

Nenhum comentário: