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02 março 2010

Voltando das Férias

Foi bom, enquanto duraram, essas férias em que estive na minha terra natal, revendo parentes e amigos, matando uma saudade de 15 anos. Matei a saudade dos que vi e ficou a eterna saudade dos que não mais vi. Ficou a experiência de que o pensamento pode parar no tempo, mas que o poeta tem razão quando diz que “o tempo não para”. Encontrei homens e mulheres que deixei crianças, encontrei idosos que me pareciam eternos jovens, e não eram, encontrei, em fim, a minha própria história perdida no tempo. E como recompor o tempo perdido? Se é que eu possa perder tempo, com alguma coisa. Descobri que o tempo não é meu, é de todos e não é de ninguém. Nós é que somos dele e estamos nele. O tempo é de DEUS, e ele nos é dado no quanto e como ele quer. Ainda, não somos senhores do tempo.

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